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A Boa do Dia

Detentos se emocionam ao verem seu projeto das aulas de crochê ganhar vida em desfile da SPFW

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Penitenciária dá aulas de crochê

Um dos assuntos muito discutidos aqui no Brasil é em relação às penitenciárias do país. Além da justiça falha em muitos casos graves, os presos são mantidos em situações precárias em muitos locais e sem nenhuma atividade diferente. Quando voltam para a rua, o processo de ressocialização é difícil: muitos não tem instrução ou não são contratados por serem ex-presidiários, o que os leva novamente para o crime, em muitos casos.

Um exemplo inspirador:

A penitenciária Adriano Marrey, em Guarulhos, São Paulo, deu exemplo de como ajudar essas pessoas a crescer individualmente. Eles oferecem aulas de crochê como ocupação para os detentos, ministradas há mais de dois anos e meio pelo estilista Gustavo Silvestre. Ele já formou 120 alunos e o curso tem uma fila de espera.

Penitenciária dá aulas de crochê

A cada doze horas estudadas, o preso tem um dia de remissão da pena. No começo, a ideia do crochê causou certo preconceito entre eles: achavam que era uma atividade de mulheres. Até que desconfiança foi sendo deixada de lado e ganhando cada vez mais adeptos. Na aula, os detentos aprendem a técnica, mas também é como uma terapia, pois exige paciência, como alguns citam.

Muitos sentiram que a vida realmente podia ser diferente de tudo o que tinham vivido. A cada nova peça, os presos iam se inspirando mais, até que as criações começaram a ganhar vida. Delas nasceu uma coleção inteira, no projeto batizado de Ponto Firme. Os fios foram doados por uma empresa parceira e desse trabalho surgiram 44 figurinos. E o mais incrível: as peças foram parar nas passarelas da São Paulo Fashion Week! Os presos viram uma prévia de como seria o desfile e ficaram emocionados. Eles viram como todo o trabalho e empenho dedicados tinha valido a pena.

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Penitenciária dá aulas de crochê

Assistente do estilista:

Anderson Figueiredo conheceu o crochê enquanto cumpria pena por assalto e tráfico de drogas na penitenciária Adriano Marrey. Lá, ele aprendeu muita coisa, até como fabricar seu instrumento de trabalho. Até que esse esforço foi recompensado: quando foi solto, passou a trabalhar como assistente de ateliê de Gustavo. Ele conta que percebeu como a atividade, assim como o estilista, lhe estenderam a mão e mudaram sua vida, mostrando que ele poderia ser diferente.

Sua família pôde acompanhar de perto sua evolução e se emocionar também ao vê-lo durante o desfile. Dá para imaginar a felicidade deles. Por mais iniciativas como essa, que ajudem na ressocialização de detentos e ex-detentos.

Foto: Reprodução/ Fantástico/ Globo

Fonte: Fantástico

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Locadora e Instituto Mano Down, criam Autoescola Xtraordinária para pessoas com Síndrome de Down.

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Você sabia que, dos 74 milhões de motoristas no Brasil, apenas 2 têm síndrome de Down? Foi essa estatística que uniu uma locador de veículos e o Instituto Mano Down. O objetivo é mudar esse cenário e para isso eles criaram a Autoescola Xtraordinária.

O projeto começou há um ano e foi criado para mostrar que pessoas com deficiências intelectuais podem, sim, assumir o volante

Caio, de 20 anos, é um dos beneficiários do projeto Autoescola Xtraordinária.

O Caio tem síndrome de Down, já passou no teste psicotécnico e, recentemente, começou as aulas de legislação: “Eu tenho a vontade de tirar a CNH há muito tempo. Meu objetivo é poder viver de forma independente, e ter a CNH é essencial para alcançar essa meta. É isso que almejo para o meu futuro, ter controle sobre minha vida”.

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Além de custear a emissão de 30 CNHs, a Localiza e o Instituto Mano Down trabalharam na capacitação de autoescolas interessadas em embarcar nessa jornada de inclusão e diversidade no trânsito.

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Menina brasileira de 11 anos cria fábrica de chocolate com cacau produzido pela família

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A menina Júlia, de 11 anos, transformou a plantação de cacau da família em uma grande fábrica de chocolate.

A história da baiana começou quando ela tinha apenas 7 anos. Júlia representa a quarta geração de cacauicultores e herdou a paixão pelo fruto logo cedo.

Depois de experimentar o chocolate que os clientes do pai faziam, ela teve uma ideia: “pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele”?, indagou. O que era brincadeira, virou um negócio e a garotinha tem hoje sua “fantástica fábrica de chocolate da Júlia”.

Família do cacau

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Lucas Arléo e Julianna Alves Torres, são os produtores do cacau e pais de Júlia.

A família vive da plantação do fruto, até que a filha mudou os rumos do negócio.

Quando os produtos de chocolate da região, de Ilhéus, compravam o cacau da família para produzir chocolate, Júlia também quis fazer o mesmo.

Assim que sugeriu para os pais, a família logo topou!

Plano de trabalho

Na época, Júlia tinha 7 anos e a idade não a impediu de montar um plano para os negócios.

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“E aí ela já veio com um plano de trabalho escrito por ela. Lógico que para uma criança de 7 anos”, contou a mãe.

Primeiro máquina no aniversário

Aos 8 anos, ela não tinha tirado a ideia da cabeça. Como presente de aniversário, pediu logo uma máquina de fazer chocolate.

“A gente começou a brincar e fazer chocolate na cozinha da nossa casa”, disse a menina.

A brincadeira foi evoluindo e os chocolates feitos por Júlia se tornaram um novo ramo do negócio da família.

Fantástica fábrica da Júlia

Aos poucos, a família foi expandindo o maquinário e a produção não parou mais.

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Três anos depois da primeira máquina, foi preciso comprar mais equipamentos e se estruturar.

Para o pai da menina, a ideia de Júlia foi uma virada nos negócios da família.

“É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor da matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate”, afirmou.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

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Professor com câncer recebe homenagem de alunos com fanfarra e emociona a todos

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Alunos de um colégio particular do Distrito Federal decidiram fazer uma homenagem ao maestro e professor Sherlio Cabral Moreira, 48 anos, e levaram a fanfarra da escola até a casa dele. (Assista ao vídeo abaixo) 

No final de 2023, ele descobriu um câncer no intestino e teve que se afastar dos ensaios para seguir com o tratamento. Quando viu a surpresa, o regente não conseguiu segurar as lágrimas… foi uma emoção só! 

O professor já trabalha na escola há 16 anos e é muito querido por todos. “Tio Sherlio é um amor em pessoa! Ele é simples e humilde, além de ser muito responsável e carinhoso com todos”, disse a diretora Priscila Madureira de Oliveira ao Só Notícia Boa. 

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