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A Boa do Dia

Albina, jovem joga balde de água fria no preconceito e cala os críticos ao se tornar modelo

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Ataques, ataques e mais ataques. Pessoais, virtuais, de conhecidos e de desconhecidos. Se há algo que a sul-africana Nontobeko Mbuyazi precisou aprender desde muito cedo é a ser forte.

Nascida com albinismo – um transtorno que se caracteriza pela ausência total de pigmentação na pele -, a jovem não é estranha ao preconceito. Em seu caso, a condição atingiu pele, cabelo e olhos.

No entanto, os comentários desagradáveis que sempre ouviu nunca fizeram Nontobeko baixar a cabeça. Muito pelo contrário. Sabendo do seu valor, ela sempre correu atrás de seus sonhos. Se quisessem falar de sua aparência, que assim o fizessem.

Ao completar 20 anos, a jovem calou a boca de todos aqueles que a importunavam. Além de assinar com uma renomada agência de modelos, a Models International, a sul-africana continua firme em seus estudos na área de criminologia. O albinismo é apenas uma condição e não uma doença. E cada obstáculo é derrubado por seu otimismo e motivação.

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E mais do que alcançar seus objetivos, Nontobeko se vê como um exemplo. Uma prova de que o preconceito não é e não deve ser mais forte do que a vontade de lutar e de vencer. E ela faz questão de deixar uma mensagem para outras pessoas portadoras da mesma condição e que sofrem com o bullying (principalmente o virtual dos “machões” anônimos):

“Eu quero que todos os albinos que não se sentem bons o suficiente para nada por causa do bullying saibam que eles são lindos. Muitos de nós estão sofrendo com a depressão devido a toda discriminação e intimidação enfrentadas. As pessoas só querem nos fazer mal, porque é só assim que conseguem se sentir bem consigo mesmas. Mas, eu sou albina e apesar das minhas diferenças, encontrei minha confiança.

Virtualmente, as pessoas dizem que pareço um fantasma branco, perguntam das minhas sobrancelhas e o porquê de eu ser tão pálida. São ofensas que pessoalmente ninguém jamais me fez. É tudo online.

Esse bullying cibernético me fez, por vezes, duvidar de mim mesma e me questionar se eu sou bonita ou não. Mas, ao invés das ofensas me derrubarem, o efeito foi exatamente o contrário”.

Infelizmente, o ambiente virtual, por mais facilitador e tecnológico que seja, não está isento de pessoas que fazem o mal. Aliás, o “mundo real” segue sua rotina pelo mesmo caminho. Contudo, essas pessoas jamais devem prevalecer. Se você enfrenta alguma situação de assédio, bullying ou preconceito, não hesite em procurar ajuda. Cada um de nós somos mais fortes do que pensamos.

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Locadora e Instituto Mano Down, criam Autoescola Xtraordinária para pessoas com Síndrome de Down.

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Você sabia que, dos 74 milhões de motoristas no Brasil, apenas 2 têm síndrome de Down? Foi essa estatística que uniu uma locador de veículos e o Instituto Mano Down. O objetivo é mudar esse cenário e para isso eles criaram a Autoescola Xtraordinária.

O projeto começou há um ano e foi criado para mostrar que pessoas com deficiências intelectuais podem, sim, assumir o volante

Caio, de 20 anos, é um dos beneficiários do projeto Autoescola Xtraordinária.

O Caio tem síndrome de Down, já passou no teste psicotécnico e, recentemente, começou as aulas de legislação: “Eu tenho a vontade de tirar a CNH há muito tempo. Meu objetivo é poder viver de forma independente, e ter a CNH é essencial para alcançar essa meta. É isso que almejo para o meu futuro, ter controle sobre minha vida”.

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Além de custear a emissão de 30 CNHs, a Localiza e o Instituto Mano Down trabalharam na capacitação de autoescolas interessadas em embarcar nessa jornada de inclusão e diversidade no trânsito.

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Menina brasileira de 11 anos cria fábrica de chocolate com cacau produzido pela família

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A menina Júlia, de 11 anos, transformou a plantação de cacau da família em uma grande fábrica de chocolate.

A história da baiana começou quando ela tinha apenas 7 anos. Júlia representa a quarta geração de cacauicultores e herdou a paixão pelo fruto logo cedo.

Depois de experimentar o chocolate que os clientes do pai faziam, ela teve uma ideia: “pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele”?, indagou. O que era brincadeira, virou um negócio e a garotinha tem hoje sua “fantástica fábrica de chocolate da Júlia”.

Família do cacau

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Lucas Arléo e Julianna Alves Torres, são os produtores do cacau e pais de Júlia.

A família vive da plantação do fruto, até que a filha mudou os rumos do negócio.

Quando os produtos de chocolate da região, de Ilhéus, compravam o cacau da família para produzir chocolate, Júlia também quis fazer o mesmo.

Assim que sugeriu para os pais, a família logo topou!

Plano de trabalho

Na época, Júlia tinha 7 anos e a idade não a impediu de montar um plano para os negócios.

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“E aí ela já veio com um plano de trabalho escrito por ela. Lógico que para uma criança de 7 anos”, contou a mãe.

Primeiro máquina no aniversário

Aos 8 anos, ela não tinha tirado a ideia da cabeça. Como presente de aniversário, pediu logo uma máquina de fazer chocolate.

“A gente começou a brincar e fazer chocolate na cozinha da nossa casa”, disse a menina.

A brincadeira foi evoluindo e os chocolates feitos por Júlia se tornaram um novo ramo do negócio da família.

Fantástica fábrica da Júlia

Aos poucos, a família foi expandindo o maquinário e a produção não parou mais.

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Três anos depois da primeira máquina, foi preciso comprar mais equipamentos e se estruturar.

Para o pai da menina, a ideia de Júlia foi uma virada nos negócios da família.

“É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor da matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate”, afirmou.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

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Professor com câncer recebe homenagem de alunos com fanfarra e emociona a todos

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Alunos de um colégio particular do Distrito Federal decidiram fazer uma homenagem ao maestro e professor Sherlio Cabral Moreira, 48 anos, e levaram a fanfarra da escola até a casa dele. (Assista ao vídeo abaixo) 

No final de 2023, ele descobriu um câncer no intestino e teve que se afastar dos ensaios para seguir com o tratamento. Quando viu a surpresa, o regente não conseguiu segurar as lágrimas… foi uma emoção só! 

O professor já trabalha na escola há 16 anos e é muito querido por todos. “Tio Sherlio é um amor em pessoa! Ele é simples e humilde, além de ser muito responsável e carinhoso com todos”, disse a diretora Priscila Madureira de Oliveira ao Só Notícia Boa. 

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