Conecte-se conosco

A Boa do Dia

Após 11 consultas, homem é chutado de hospital. Dias depois, a família lamenta sua morte

Publicado

em

Como você lidaria com um processo como esse? Quero dizer, a família de Junio César Pinheiro Carrion, de 34 anos, não se conformou com a sua morte após uma negligência médica do hospital Santa Casa de Guará.

Segundo os familiares, o homem teria ido para o hospital pelo menos 11 vezes, passando por cinco médicos diferentes desde que começou a se sentir mal em 20 de setembro até 3 de novembro. Ele teria sofrido uma parada cardiorrespiratória e morreu de uma pneumonia em ambos os pulmões, segundo o atestado de óbito.

Dalva Carrion, a mãe, revelou que todas as vezes foram iguais. Ela ia com ele na Santa Casa e o homem tomava um soro e era liberado. A situação se repetiu algumas vezes até as penúltimas consultas.

“Na segunda-feira [30] eu levei ele novamente para tomar soro, porque ele estava muito fraco, vomitando. Na terça-feira [31] ele passou mais ou menos bem. Na quarta-feira [1], eu levei novamente pra tomar soro. Na quinta-feira [2] eu levei novamente e pedi para o doutor Dante para ele dar um encaminhamento, para levar a outro lugar. Ele disse que a Santa Casa de Guará estava aberta apenas para urgência e emergência e não para encaminhamento. Terminou o soro e nos mandaram embora”, revela ao G1.

morte consultas médicas

Mãe de paciente relatou negligência de hospital e falou sobre a morte do filho após 11 consultas diferentes.

Só no dia 3 de novembro é que as coisas pareceram mudar e Junio teve que ser internado. Porém, assim que ela retornou da  casa após sair para buscar alimentos, viu que ele teria que ser transferido às pressas. Segundo os médicos, o caso era neurológico e o atendimento era gratuito e indisponível na cidade.

“Falaram para eu vir em casa buscar alguns alimentos e quando eu voltei eu até assustei, porque até a maca da ambulância estava lá. Falaram pra mim que eu tinha que levar ele urgente para Ituverava ou São Joaquim, porque o caso dele era neurológico, que eu tinha que pagar uma consulta com um neurologista”, disse Dalva.

Assim, logo depois de descobrir que ele seria transferido para São Joaquim da Barra, Junio foi parar em uma ambulância precária sem nenhum médico acompanhando. “A ambulância não tinha nem ventilador, era muito velha, não tinha UTI, nenhum médico nos acompanhou”, relembra ela.

Anúncios

Durante a viagem, as coisas não foram para frente. O homem chegou a ter uma parada respiratória, mas voltou ao normal. Porém, assim que chegou teve outra. Já na chegada do hospital, Dalva foi obrigada a pedir socorro uma vez que não havia ninguém do hospital de Guará para fazer esse tipo de serviço.

”Quando chegamos em São Joaquim ele estava quase sem vida, eu que desci da ambulância e pedi socorro. Tiraram ele da ambulância e colocaram na sala de urgência. A ambulância foi embora, quase que fugida, não prestou nenhum socorro”, conta.

Já na Santa Casa de São Joaquim da Barra, o paciente acabou não resistindo. O hospital chegou a relatar o tratamento inadequado que ele recebeu. “O paciente deu entrada nessa unidade através de procedimento em desacordo aos protocolos médicos e de transporte/encaminhamento preconizados pelos órgãos competentes”, alegou.

Aparentemente, ele não tinha encaminhamento formal, aviso prévio ou acompanhamento médico. Infelizmente, a unidade não conseguiu revivê-lo. “O corpo foi encaminhado para o serviço de verificação de óbito em Ribeirão Preto (SVO) para esclarecimento da causa da morte”, disse.

O advogado do hospital de Guará, Luciano Gimenez, entregou uma cópia do boletim de ocorrência durante a reportagem do G1. Nele, um médico alega que Junio deixou o hospital sem autorização e que ele teria sido removido de lá a pedido dos familiares. Além disso, uma sindicância foi aberta.

O que você achou do caso?

Anúncios

Fotos: Ronaldo Gomes/EPTV.

 Fonte: G1.

A Boa do Dia

Locadora e Instituto Mano Down, criam Autoescola Xtraordinária para pessoas com Síndrome de Down.

Publicado

em

Você sabia que, dos 74 milhões de motoristas no Brasil, apenas 2 têm síndrome de Down? Foi essa estatística que uniu uma locador de veículos e o Instituto Mano Down. O objetivo é mudar esse cenário e para isso eles criaram a Autoescola Xtraordinária.

O projeto começou há um ano e foi criado para mostrar que pessoas com deficiências intelectuais podem, sim, assumir o volante

Caio, de 20 anos, é um dos beneficiários do projeto Autoescola Xtraordinária.

O Caio tem síndrome de Down, já passou no teste psicotécnico e, recentemente, começou as aulas de legislação: “Eu tenho a vontade de tirar a CNH há muito tempo. Meu objetivo é poder viver de forma independente, e ter a CNH é essencial para alcançar essa meta. É isso que almejo para o meu futuro, ter controle sobre minha vida”.

Anúncios

Além de custear a emissão de 30 CNHs, a Localiza e o Instituto Mano Down trabalharam na capacitação de autoescolas interessadas em embarcar nessa jornada de inclusão e diversidade no trânsito.

Fonte

Continue lendo

A Boa do Dia

Menina brasileira de 11 anos cria fábrica de chocolate com cacau produzido pela família

Publicado

em

A menina Júlia, de 11 anos, transformou a plantação de cacau da família em uma grande fábrica de chocolate.

A história da baiana começou quando ela tinha apenas 7 anos. Júlia representa a quarta geração de cacauicultores e herdou a paixão pelo fruto logo cedo.

Depois de experimentar o chocolate que os clientes do pai faziam, ela teve uma ideia: “pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele”?, indagou. O que era brincadeira, virou um negócio e a garotinha tem hoje sua “fantástica fábrica de chocolate da Júlia”.

Família do cacau

Anúncios

Lucas Arléo e Julianna Alves Torres, são os produtores do cacau e pais de Júlia.

A família vive da plantação do fruto, até que a filha mudou os rumos do negócio.

Quando os produtos de chocolate da região, de Ilhéus, compravam o cacau da família para produzir chocolate, Júlia também quis fazer o mesmo.

Assim que sugeriu para os pais, a família logo topou!

Plano de trabalho

Na época, Júlia tinha 7 anos e a idade não a impediu de montar um plano para os negócios.

Anúncios

“E aí ela já veio com um plano de trabalho escrito por ela. Lógico que para uma criança de 7 anos”, contou a mãe.

Primeiro máquina no aniversário

Aos 8 anos, ela não tinha tirado a ideia da cabeça. Como presente de aniversário, pediu logo uma máquina de fazer chocolate.

“A gente começou a brincar e fazer chocolate na cozinha da nossa casa”, disse a menina.

A brincadeira foi evoluindo e os chocolates feitos por Júlia se tornaram um novo ramo do negócio da família.

Fantástica fábrica da Júlia

Aos poucos, a família foi expandindo o maquinário e a produção não parou mais.

Anúncios

Três anos depois da primeira máquina, foi preciso comprar mais equipamentos e se estruturar.

Para o pai da menina, a ideia de Júlia foi uma virada nos negócios da família.

“É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor da matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate”, afirmou.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

Fonte

Anúncios

Continue lendo

A Boa do Dia

Professor com câncer recebe homenagem de alunos com fanfarra e emociona a todos

Publicado

em

Alunos de um colégio particular do Distrito Federal decidiram fazer uma homenagem ao maestro e professor Sherlio Cabral Moreira, 48 anos, e levaram a fanfarra da escola até a casa dele. (Assista ao vídeo abaixo) 

No final de 2023, ele descobriu um câncer no intestino e teve que se afastar dos ensaios para seguir com o tratamento. Quando viu a surpresa, o regente não conseguiu segurar as lágrimas… foi uma emoção só! 

O professor já trabalha na escola há 16 anos e é muito querido por todos. “Tio Sherlio é um amor em pessoa! Ele é simples e humilde, além de ser muito responsável e carinhoso com todos”, disse a diretora Priscila Madureira de Oliveira ao Só Notícia Boa. 

Fonte

Anúncios

Continue lendo

Destaques